Sao fragmentos de uma vivencia dentro do mundo da capoeira, experimentando os limites do corpo e da alma, acreditando na possibilidade de tocar do dedo esse unverso fascinante
Foi em março 2002 que descobri o mundo fascinante das angoleiras , participando dum evento no centro cultural Ze Bonifacio que reunia capoeiristas de todas as origens, cores, grupos e estilos.. Desde então, sempre participei a todas as iniciativas desse movimento informal, onde pudia trocar experiencas de capoeira de forma mais livre et contando sempre com essa enrgia dum coletivo rico, repleto de diferenças... No inicio, era pra mim mais uma oportunidade pra fortalecer minha capoeira e não sabia ainda que as angoleiras iriam se tornar um espaço tão importante pra mim, pois fui descobrindo ao longo da minha vivencia no Rio o que que é realmente ser uma mulher no Brasil , capoeirista, com todas as dificuldades e questionamentos que isso supoe...
As diferenças que interpretava como limites as vezes, se transformaram em semelhanças, solidariedade e força de compreensão, e hoje em dia so posso agradecer de fazer parte desse coletivo que existe pra somar , a procura dum mundo melhor....
Cheguei no Rio em 2001 , depois de ter convivido durante 1 ano em Paris com o grupo de capoeira ECANG liderado por Guara...
Dirceu, Kiki e Renato foram os meus primeiros orientadores em terra carioca, permitindo o començo duma historia que ficara gravada na historia : O grupo de capoeira LIBERDADE DE VADIAR. Com uma roda mensal em frente ao museu da republica e encontros fortalecendo meus amizades atuais, o Liberdade se torno um espaço de trocas, de brincadeiras e de muito aprendizagem nessa incrivel escola da vida que é o Rio de Janeiro... Desde então, a capoeira se torno um balão de oxigenio, indispensavel pra me sentir viva ... Em agosto de 2006, integrei a familia do grupo de capoeira Angolinha pra dar continuidade a meu caminho.